segunda-feira, 10 de julho de 2017

Joel Capítulo 1: A crise que anuncia o juízo e causa o clamor

    Ao completar 18 anos de idade todo rapaz brasileiro deve se alistar nas forças armadas, comigo não foi diferente. Após o alistamento vem uma fase de exames médicos e psicotécnicos e enquanto esperava a minha vez de ser examinado um Capitão do exército ligou uma televisão e nela passava um vídeo do treinamento de guerra pelo qual TODO soldado deve passar. Naquele dia eu temi a guerra, temi pelas relações diplomáticas, pelas decisões da ONU porque eu não tinha certeza se seria capaz de sobreviver nem ao treino, muito menos à guerra. 

   Fico imaginando que o pior para um soldado é saber que o sofrimento do treino é muitíssimo inferior ao sofrimento da guerra. Tal qual um militar que sofre o treinamento antes da guerra o povo de Judá era assolado para revelar a assolação eterna. Deus enviou gafanhotos, seca e fogo para que o povo recordasse que na consumação de todas as coisas, o juízo aguarda os que não se arrependem de seus pecados.

Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.

    O texto começa mostrando o motivo pelo qual a mensagem que se segue deve ser considerada e obedecida: É Palavra do SENHOR. E também conta quem seria o portador: Joel filho de Petuel. A Bíblia menciona outros 11 homens com o nome de Joel, mas o profeta é o único Joel cujo pai é Petuel. Não temos muitas outras informações quanto a data, localidade ou biografia de Joel, mas pelo conteúdo do livro, muitos estudiosos acreditam que ele tenha sido escrito por volta do ano 460 a.C. após o exílio de Judá. Também acredita-se com base nos detalhes que Joel dá acerca da atividade sacerdotal que ele tivesse alguma ligação com a linhagem sacerdotal de Jerusalém lugar onde provavelmente o livro foi escrito.
Não há nenhum outro registro da infestação de gafanhotos mencionada por Joel, mas também não há indícios de que se tratava apenas de uma visão, portanto, defendemos que a invasão de gafanhotos realmente aconteceu.

Ouvi isto, vós, velhos, e escutai, todos os habitantes da terra: Aconteceu isto em vossos dias? Ou nos dias de vossos pais? Narrai isto a vossos filhos, e vossos filhos o façam a seus filhos, e os filhos destes, à outra geração.

    Infestação de gafanhotos não era nada extraordinário, mas o que Joel diz nos versículos 2 e 3 mostram a singularidade da situação. Nem os velhos nem qualquer outro habitante da terra tinha testemunhado tamanha destruição feita por gafanhotos e por isso, esse fato deveria ser contado às gerações futuras, porque o que estava acontecendo era consequência do pecado do povo de Deus.

O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor. 

    O versículo mais curioso e discutido desse capítulo é o versículo 4 que cita o gafanhoto cortador, o migrador, o devorador e o destruidor. Desses quatro apenas o migrador representa uma espécie de gafanhoto, os outros atributos (cortador, devorador e destruidor) estão ligados ao que os gafanhotos fizeram nas plantações. A maioria dos teólogos e exegetas que escreveram sobre este texto acreditam que o fato de mencionar “gafanhoto” tantas vezes seja indicação de sucessivas nuvens de gafanhotos que assolaram o povo.

   E pra fechar a descrição da situação, o profeta Joel usa 4 palavras diferentes para designar gafanhoto, também para citar as fases da vida do gafanhoto. Depois da destruição o gafanhoto se reproduz colocando os ovos na terra e 10 dias depois saem de lá larvas que se espalham no que sobrou de plantação e continuam a destruição, alguns dias depois o gafanhoto precisa comer ainda mais poque está no estado de ninfa, quando as asas começam a se desenvolver, então o que tiver sido deixado pelos gafanhotos adultos da terra, era devorado por nuvens de gafanhotos migradores que vinham do deserto procurando plantações, o que fosse deixado por esses seria devorado pelas larvas da próxima geração de gafanhotos e o que as larvas não destruíssem seria dizimado pelas ninfas e todo o ciclo se repetiria.

Ébrios, despertai-vos e chorai; uivai, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque está ele tirado da vossa boca. 

    Então, diante dessa situação, imagine um soldado prepotente e imprudentemente arrogante está tão despreocupado com o combate que vai para o campo de batalha som colete, sem arma, sem capacete pensando que vai sobreviver facilmente porque ele “foi treinado”. Esse tipo de imprudência é retratado no versículo 5, pois enquanto tudo estava sendo destruído pelos gafanhotos alguns bebiam e se embriagavam. O profeta manda os bêbados acordarem porque até mesmo o seu vício lhes seria tirado.

Porque veio um povo contra a minha terra, poderoso e inumerável; os seus dentes são dentes de leão, e ele tem os queixais de uma leoa. Fez de minha vide uma assolação, destroçou a minha figueira, tirou-lhe a casca, que lançou por terra; os seus sarmentos se fizeram brancos. 

    E numa analogia muito fácil de ser compreendida por um povo que foi exilado por tantos anos, Joel compara no versículo 6 os gafanhotos a um exército inimigo que tinha dentes de leão e mandíbula de leoa. E a destruição da vide tratada no versículo 7 torna-se particularmente simbólica já que o vinho estava presente em todas as comemorações. Ele era o símbolo cultural da alegria, mas as vinhas estavam secas até os sarmentos (ramos).

 Lamenta com a virgem que, pelo marido da sua mocidade, está cingida de pano de saco.

    No versículo 8 uma segunda analogia é exposta para mostrar quão radical deve ser a tristeza por sofrer as consequências terrenas do pecado. Joel compara com o choro de uma virgem de luto pelo marido. Por questões obvias, a única possibilidade de uma virgem chorar por seu marido é se ele morreu no dia do casamento, antes de consumá-lo.

Cortada está da Casa do SENHOR a oferta de manjares e a libação; os sacerdotes, ministros do SENHOR, estão enlutados. 10 O campo está assolado, e a terra, de luto, porque o cereal está destruído, a vide se secou, as olivas se murcharam. 11 Envergonhai-vos, lavradores, uivai, vinhateiros, sobre o trigo e sobre a cevada, porque pereceu a messe do campo. 12 A vide se secou, a figueira se murchou, a romeira também, e a palmeira e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, e já não há alegria entre os filhos dos homens. 13 Cingi-vos de pano de saco e lamentai, sacerdotes; uivai, ministros do altar; vinde, ministros de meu Deus; passai a noite vestidos de panos de saco; porque da casa de vosso Deus foi cortada a oferta de manjares e a libação. 14 Promulgai um santo jejum, convocai uma assembleia solene, congregai os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do SENHOR, vosso Deus, e clamai ao SENHOR

    Entre os versículos 9 e 14 o profeta mostra que o juízo se manifesta na ausência da providência divina. As ofertas de manjares e de libação eram ofertas de alimentos e vinho que deveriam ser apresentadas duas vezes ao dia, como preceitua a lei em Êxodo 29.38-42. Essas ofertas eram representação da alegria do povo pela providência de Deus que os preservou mais um dia. Mais a situação de miséria é tão grande e assustadora que não sobrou nada para ofertar. Deus deixou de prover o que era essencial para a sobrevivência e alegria do povo: o cereal, a vide, as olivas (que são azeitonas), trigo, cevada, a figueira, a romeira, a palmeira e a macieira. Todas as árvores do campo se secaram e já não há alegria entre os filhos dos homens.

    Pela falta de providência de Deus para sustento e felicidade do seu povo, o profeta manda que os lavradores se envergonhem, os vinhateiros e os ministros do altar uivem, os sacerdotes e os ministros de Deus (os levitas) se vistam de panos de saco e lamentem. A adoração e a santidade aplacaria a ira de Deus por isso o povo deveria jejuar, reunir-se na casa do SENHOR para clamar ao SENHOR.

15 Ah! Que dia! Porque o Dia do SENHOR está perto e vem como assolação do Todo-Poderoso. 16 Acaso, não está destruído o mantimento diante dos vossos olhos? E, da casa do nosso Deus, a alegria e o regozijo? 17 A semente mirrou debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados, os armazéns, derribados, porque se perdeu o cereal. 18 Como geme o gado! As manadas de bois estão sobremodo inquietas, porque não têm pasto; também os rebanhos de ovelhas estão perecendo.

    No versículo 15 o profeta parece mudar completamente de assunto, ele vinha tratando da desgraça, no sentido mais nítido da palavra, a ausência da graça, e de repente começa a falar sobre o dia do Senhor, o dia em que Deus julgará a humanidade destinando os eleitos para a salvação e descanso e os réprobos para o inferno. A relação desse versículo com o restante do texto é que o grande e terrível dia do Senhor será precedido de tribulação e assolação.

    Mateus 24.3 registra os discípulos pedindo a Jesus que lhes contasse um sinal da volta de Cristo e a consumação dos séculos e Jesus passa a elencar sinais: guerras e rumores de guerras, fome e terremotos e ele chama isso de princípio das dores. Jesus continua: sereis atribulados, vos matarão, sereis odiados das nações, sereis traídos, e muitos tentarão enganá-los, mas o que perseverar será salvo. Não será salvo por sua perseverança, mas porque ela indica a ação de Deus em preservar a fé e aprimorar a santidade dos seus eleitos. Então, devemos concluir que a crise descrita por Joel e todo o sofrimento descrito por Jesus são anúncios do grande julgamento que Deus iniciará em breve.

19 A ti, ó SENHOR, clamo, porque o fogo consumiu os pastos do deserto, e a chama abrasou todas as árvores do campo. 20 Também todos os animais do campo bramam suspirantes por ti; porque os rios se secaram, e o fogo devorou os pastos do deserto.

     Diante de uma calamidade que por pior que seja, não se compara com o que está por vir, o profeta clama porque sabe que o Deus que estava disciplinando o seu povo poderia aliviar o sofrimento. Provérbios 3.12 diz que o Senhor repreende a quem ama, portanto, devemos compreender que os sofrimentos que nos aproximam de Deus por meio da oração são o aviso de que o fim está mais próximo do que nunca e nós cristãos devemos estar vigilantes, assim como Jesus recomenda em Mateus 24.32-44, Jesus fala que o povo da época de Noé foi pego de surpresa pelo dilúvio e que isso acontecerá com o volta de Cristo, mas só seus discípulos deveriam estar atentos como um pai de família que sabe a hora em que virá o ladrão.

Então...
    Os sofrimentos da vida terrena não se comparam aos que estão reservados a todos os que passarão a eternidade no inferno. E graças ao sacrifício de Cristo Jesus não estaremos sob juízo eternamente, então choremos pelos nossos pecados, anunciemos o triste fim deste mundo, proclamemos o arrependimento para a vida para contemplarmos a misericórdia e justiça de Deus.

    Eu espero nunca ser um soldado, mas quanto a luta pela vida espiritual posso sossegar porque a vitória está garantida pela morte e ressurreição de Jesus. O fim se aproxima, e nesse tempo de espera devemos chorar pelo pecado, e pregar o arrependimento. E que nossa alegria não esteja em nada desse mundo, que esteja no Senhor para que a tribulação do fim dos tempos nos tragam a esperançosa memória de que em breve seremos todos um, como Deus é em nós. 


(Texto adaptado do sermão pregado na Igreja Presbiteriana de Interlagos no dia 02 de julho de 2017)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Conselhos de um veterano

Minha história com a UPA começou há exatos 10 anos. Só percebo quanto tempo isso significa quando penso em todas as coisas que eu vi serem realizadas nessa que é a Sociedade Interna mais legal da IPB. No meu primeiro ano, fui eleito segundo secretário da UPA da 2ª IP de Jundiaí apaixonei-me irreversivelmente por uma Senhora chamada "Ata" 💖💗💘 e eu nem podia imaginar quanto tempo nós viveríamos juntos. 

De lá pra cá, eu testemunhei alguns acampamentos, congressos, viagens, festivais, pude servir para a organização de UPA em 3 igrejas, e umas 20eTantas eleições se somar sociedade local, federação, sinodal. Hoje como conselheiro e por isso, membro ex officio quero compartilhar algumas coisas que aprendi nesse tempo:
  • Qualidade é melhor do que quantidade: O excesso de atividades pode nos levar a um infarto aos 16 anos de idade, o caminho é focar programações bem planejadas e desenvolvidas.
  • Tenha um tema: a unidade temática nos ajuda no planejamento e oferece conhecimento abrangente e profundo sobre algo, em vez de fragmentos rasos.
  • Aproveite as programações da Igreja; a UPA não é uma bolha dentro da igreja, é parte dela então precisa de comunhão com todos os outros membros, não apenas com os adolescentes.
  • A estrutura básica de programações dominicais supre algumas necessidades do nosso calendário, aproveite isso. E mais, seja rigoroso com o necessário e o resto acontecerá no devido tempo.
  • Improviso com certeza fará parte da realidade de quem lidera e é importante estar preparado para resolver problemas rapidamente, mas organização e antecipação são o caminho natural para um mandato tranquilo.
  • Assuma a responsabilidade de liderança, é preciso que se veja em você primeiro o comportamento exemplar que se prega.
  • O trabalho não é sua propriedade! Você não é insubstituível, Deus realiza sua missão e te dá o privilégio de cooperar com ele, mas lembre-se que você é (na melhor das hipóteses) um instrumento nas mãos de quem realmente merece toda a glória.
  • Muitos aspectos da vida adulta são construídos na fase da adolescência, então entenda o papel fundamental da Igreja na formação do caráter e da personalidade.

Espero que os princípios expostos acima sejam uteis.


Abraços

Tio Mag

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Fatos Curiosos sobre Miqueias nº2





No primeiro capítulo do livro Miqueias cita 13 cidades porque o pensamento oriental é circular. Para alguém de pensamento oriental a raiz do pensamento está no centro de um circulo "gráfico". Então para falar da realidade de todo o reino, ele cita tudo que está em volta de sua própria cidade que para ele é o núcleo do problema. Ele retrata os variados problemas morais e sociais do reino do norte representado pela sua capital (Samaria), e no reino do sul onde o profeta mora, citando principalmente a sua cidade e tudo em volta. A pecaminosidade com reflexo em todos os aspectos da vida social era institucionalizada pela política gananciosa, a religião corrupta, os falsos profetas que massageavam o ego dos líderes. 

A maldade humana se alastra desde os castelos aos barracos. Perceba que a realidade não mudou!

"Por todos os lugares andam os perversos, quando entre os filhos dos homens a vileza é exaltada" Salmo 12.8


Abraços do Tio Mag


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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Fatos curiosos sobre Miqueias - nº1

O nome Miqueias, em Hebraico (Micah ou Micaiah) é uma variação do nome Micael/Miguel (Números 13.13 e Daniel 10.13) conforme vemos na análise:
Alguns outros nomes bíblicos vêm da mesma raiz e carregam o mesmo significado: 
Mical (I Samuel 18.20) Micaías (II Reis 22.12).

Abraços do Tio Mag

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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Em Obras!

Há 499 anos Matinho Lutero marca a história com um movimento conhecido como Reforma Protestante. Os principais motivos que o levaram a pregar 95 teses na porta da Catedral de Wittenberg eram a corrupção moral e institucional da Igreja. A radicalidade do movimento se deu por causa da dureza do coração das maiores autoridades eclesiásticas, de modo que o ideal de reformar a Igreja para que ela retomasse as antigas práticas pautadas na doutrina dos apóstolos (Atos 2.42-46) foi frustrada. Novos padrões de estrutura foram implantados e aspectos importantes da teologia, evidentes na Escritura são retomados como a salvação pela graça e não por obras (Efésios 2.8 e 9) e o papel fundamental da fé na vida do cristão (Romanos 1.17). E alguns avanços significativos para a atividade missionária são feitos, como exemplo mais marcante temos a tradução da Bíblia para as línguas dos povos, algo que era absolutamente proibido pela Igreja Romana. É necessário fazer uma justa ressalva histórica Lutero não começou a Reforma, muitos outros entregaram suas vidas à causa da necessária reforma da Igreja, John Huss e Jeronimo de Savonarola são exemplos de destemidos servos do Senhor que foram assassinados por pregarem o verdadeiro evangelho numa época em que a ganância dominava o coração dos líderes religiosos (qualquer semelhança com os nossos tempos não é mera coincidência). Também cabe lembrar (pra quem ainda não percebeu), o trabalho não acabou! A Igreja Cristã não é perfeita e não o será antes da segunda vinda de Cristo, então o trabalho de Reforma é diário, constante e essencial já que o ser humano pela influência do pecado não consegue obedecer a Santa Lei de Deus e se nos esquecermos da Bíblia, da Glória que devemos a Deus, da fé genuína no  único redentor e na sua graça com certeza nos desviaremos do caminho.

Abraços do Tio Mag!

#ReformationDay #31deOutubro #DiaDasBruxasNÃO #SempreReformando #5Solas #MartinhoLutero #EinFesteBurg

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Os motivos que me põe a "pena na mão"...

Com uma frase de Machado de Assis em "Dom Casmurro" quero explicar porque voltei a este desafiador meio de comunicação chamado blog. Precisamos de conhecimento e eu sou por essência um transmissor de conhecimento, então vamos refletir a respeito de verdades da Escritura Sagrada. O material desse blog é produzido como apoio à minha prática pedagógica aos adolescentes (minha turminha querida) da Igreja Presbiteriana de Interlagos, mas por tratar-se da exposição de textos Bíblicos a verdade encontrará repouso no coração de todo aquele que deseja conhecer mais de Deus.

O que você pode esperar desse blog:

  • Vou evitar os textões;
  • Objetividade;
  • Estudos gramaticais e históricos dos textos;
  • Maior Simplicidade possível na linguagem;

Abraços do Tio Mag!

#upaIPinterlagos #TioMag #DeVoltaAoBlog #oMagPensandoCristo #PensandoaVidaCrista 

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

A metamorfose!

“Por amor de Sião, me não calarei e, por amor de Jerusalém, não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação, como uma tocha acesa”.
Essa saída da justiça que o profeta se refere é o nascimento e principalmente a Epifania (aparecimento) de Jesus. Esse momento de manifestação da ação redentora de Deus encarnada na pessoa de Jesus Cristo se faz aparente nos milagres.
Em João 2. 1-11 Jesus transforma água em vinho. E algumas características marcantes da nossa caminhada rumo à glória se evidenciam nessa passagem:
1-    Jesus transforma, e nenhuma transformação lhe é impossível, toda a vida de pecado pode ser abandonada com a certeza de que os pecados foram plenamente perdoados porque Jesus dá sabor, cor e cheiro diferentes.
2-    Jesus foi convidado, não arrombou a porta, ou entrou de penetra, se você permite que Ele entre em sua vida fará maravilhas, transformações como de água em vinho, de escarlata (vermelho) em lã alva como a neve.
3-    Jesus reserva o melhor para o final. Todas as bênçãos, os livramentos, o consolo que recebemos nessa vida não se comparam com a paz que teremos no céu.
Que Deus nos ajude a compreender a sua vontade, a ajuda-lo no que for preciso pra que ele faça nas nossas vidas as transformações que forem necessárias para que possamos aproveitar a melhor parte da festa que o próprio Jesus está preparando para os que creem na sua mensagem.



Sem. Magnilson Reis Marcos.


Escrito para o Boletim da Congregação Presbiteriana Peniel do Parque Residencial Cocaia